(a M.)
Hoje vou pedir licença
para adivinhar você
Assim o vejo,
estrela forte
e imensa,
astro de infinita grandeza
E, se olho para mim,
sou pequena,
céu apenas
de um único planeta
Porém as astrais conjunções
permitem-me sonhar...
Se o seu sol tão oriental brilhasse
por um instante no céu que eu pautei,
e esse imperador fluísse,
através do azul que há em mim
Então, só nesse dia,
tudo o que eu não contei ainda
iria fazendo sentido
misturando voz e poesia
inspirada em sua luz
E chegaríamos ao solo continente
em verso uno, em uma história,
monóstico que assim diria:
"Quem decifra e quem devora"?
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Olga
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